sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Luz do mundo

Mt 04:16

O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.

Quem estuda filosofia, depara-se com o mito da caverna. Em síntese, pessoas que estão presas dentro de uma caverna, até que certo dia, um deles saí daquele local e vê a luz. Decide então voltar para contar aos companheiros sobre a existência de tal fenômeno, porém eles não acreditam...
o texto bíblico registra um momento profético interessante. Momento onde as pessoas estavam assentadas, na região e sombra da morte, sem verem a luz. Talvez ficaram ali porque se acostumaram (ouvia célebre frase da minha mãe, quando pequeno e não arrumava o quarto: “o porco se acostuma com o chiqueiro”). Talvez ficaram conformados sem a luz, vai se achegando gente na mesma situação, um diz que não precisam da luz, vem outro e disse que nunca viu a luz, logo, ela não existe, até que alguém coloca um ponto final na conversa: a luz não existe, está comprovado cientificamente. (Como se a ciência fosse o limite da fé). Pronto, explica-se facilmente como se forma uma região de pessoas sem luz.
Povos com essas características são mais comuns do que se imagina, é só olharmos para a Palavra e percebemos aglomerações de multidões, uns consolando aos outros pela sua limitação, a saber: tanque de Betesda ou ainda os dez leprosos. Se olharmos para hoje, não é diferente. Aqueles que não conseguem enxergar a luz, que não conseguem ver o que Deus está fazendo, são os que mais se aglomeram pelos cantos, falando do que o coração está cheio: trevas.
Para a Salvação daqueles que estavam naquela situação triste, Deus providenciou a luz. Jesus veio e disse: Eu Sou a Luz do mundo. Tentaram apagá-la. Crucificaram-no. Mas a Luz estava ainda mais resplandecente: ressurreição.
Para finalizar é interessante frisar um momento que vivemos hoje. Luz e trevas não se misturam. Jesus é a luz e Ele não tem compromisso com o pecado. Pois bem, nosso corpo tem um mecanismo interessante com relação a luz. A medida que a luminosidade vai diminuindo, a pupila dos olhos vai aumentando para tentar captar mais luz. É assim hoje. As pessoas não estão preocupadas com a santificação, em decorrência disso, cada vez mais a luz vai se afastando e ficando mais fraca, porém as pessoas não querem aceitar essa realidade. É neste momento que começa a operação da carne. Arruma-se uma forma para aparecer que se tem luz. É show, dança, movimento, emoção, exatamente os itens que afetam a pupila. Mas percebam. A luz não está brilhando. Por isso, fica o conselho: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Sl 119:105

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