quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mensagem aos pais II

O homem é um ser que por excelência procura referências. Percebemos isso facilmente quando olhamos para os filhos que simplesmente se espelham nos pais.
Quando Adão e Eva foram criados, a palavra diz que a referência deles era o próprio Deus. Quando o casal pecou, usando o linguajar popular “eles se deram muito mal”. Perderam a vida eterna, a referência Perfeita que tinham. Várias consequências se desdobraram em relação a má escolha que fizeram, mas vamos destacar uma. Os filhos de Adão e Eva foram os primeiros a serem gravados na história como autor e vítima de um homicídio. Que tristeza para os pais viverem uma situação assim. A falta de referência para a família foi um dos desdobramentos do pecado. Adão e Eva foram criados. Não tinham pais biológicos, não haviam sido “educados”, logo, não sabiam educar. Não eram em si mesmo referência de nada a ninguém. Não tinham o que transmitir.
Hoje nossa referência é o Senhor. Não temos nada em nós mesmos para transmitir, senão, as experiências que acumulamos com Deus. Se não mudarmos, veremos os nossos defeitos nos nossos filhos e certamente não queremos que eles passem pelos erros e sofrimentos que passamos. Não se iluda pensando que você é um grande profissional, estudado e doutorado em educação familiar, nossa essência como exemplo são nossos “pais”, que pecaram e erraram como nós. Nossa melhor referência é o Senhor Jesus, exemplo perfeito a ser seguido. Esta mensagem continua no próximo post, onde analisaremos a referência em Jesus.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lavando as mãos


(Mateus 27.24b) “Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco!”

Quando pequeno sempre julguei que o ato de Pilatos estava correto. Não julgou Jesus, foi democrático, deu ao povo para que O julgassem, afinal de contas: “a voz de Deus é a voz do povo”. (Será?)
Mas diz a bíblia:"Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30).
Pilatos fez aquilo que o evangelho de hoje faz. Não toma uma posição em relação a Jesus. Seguir ao Senhor exige renúncia a si mesmo, ao pecado, a vida passada, a opinião popular. Pilatos preferiu manter sua religião, sua posição social, manteve a opinião das pessoas em relação a si e negou a autoridade de Jesus, negou que seu cargo fora dado por Aquele que estava julgando.
Mas assim como dantes fora, hoje esse movimento é idem. Pilatos, em um gesto épico lavou as mãos. Suas mãos ficaram limpas e a consciência “suja” do sangue de um inocente. Quem não se define ao Senhor, enganando-se em uma religião qualquer, mostra a sociedade uma falsa santidade. Lavam as mãos (exterior) mas não o coração (interior). Nossa palavra ao Senhor é sim, sim, não, não. Deus espera que sejamos um povo definido na Sua presença. Que tenhamos uma posição e não nos envergonhemos em professar a fé Àquele que um dia levou a vergonha do nosso pecado em uma cruz.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dons Espirituais

Mateus 27: 19 E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.

Para entendermos melhor vamos fazer a seguinte comparação: a obra do Senhor é como um carro e os dons espirituais são a gasolina deste carro. Se a gasolina passa pelos dutos certos, é encaminhada as partes adequadas, faz com que o carro se mova. Lado outro, se estiver no carro, mas jogado por cima dele, no estofado, além de cheirar mal, pode colocar fogo no carro. Por isso, é necessário que os dons espirituais estejam presentes na igreja, para que esta caminhe conforme a vontade do Senhor, mas que passe pelo governo da igreja, que no dom seja aplicado a sabedoria, que seja utilizado no corpo (igreja), afinal de contas, combustível de carro é de carro e de avião é de avião.
A mulher de Pilatos avisada em um sonho sobre o destino de Jesus chega a chamá-Lo de justo. E só!
Desconsideremos aqui o caráter profético da morte de Jesus. Era mister que isso ocorreria. Mas o “sinal” que a mulher de Pilatos teve não gerou nela nova vida, não gerou arrependimento, decisão pelo Senhor. Ela não se curvou diante Daquele que era o Rei dos Reis, tão pouco lutou por Jesus, pelo contrário, pediu a seu marido que não entrasse na causa Dele. Talvez ficara com medo do sofrimento que viu no sonho e temeu que isso poderia ocorrer com ela.
Trazendo para o tempo da igreja, o que aconteceu com aquela mulher é o que chamamos de dons fora do corpo, ou profeticamente o que Jesus disse: “dar pérolas aos porcos”. Já passei da fase de ficar querendo ver grandes sinais que façam com que o paralítico se levante. É evidente que tais operações fortalecem nossa fé, mas é melhor o paralítico continuar servindo ao Senhor, do que ganhar movimentos e ir embora. Em que pese a experiência vivida pela mulher de Pilatos, isso não gerou nela salvação. O objetivo da gasolina no carro é que ele ande. O objetivo dos dons é que a igreja caminhe conforme a vontade do Senhor. Se os dons não gerarem vida, não gerarem salvação, é como dar um galão de 20 litros de gasolina a alguém e dizer a ele “vá a pé andando para trás”, se formos um pouquinho melhores “fica aí segurando seu galão”, porque espiritualmente, essa pessoa não andou.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Uma Palavra aos pais

Jó:40 -2a- Porventura, o contender contra o Todo-poderoso é ensinar?

     A bíblia é disparado ao longo do tempo o livro mais vendido no mundo. Por muito tempo (ou por todo o tempo) ainda será. Nesta lista dos mais vendidos, encontramos muitos livros que são exatamente ficções que menosprezam a Palavra ou tentam tirar sua inspiração divina.
    Dia desses fui surpreendido por uma mãe solicitando que orasse por suas filhas. Motivo: estavam frias, não queriam mais servir ao Senhor. Lembro-me exatamente de um momento anterior em que foi dito a ela que tomasse cuidado naquilo que as filhas dela viam e estavam lendo. Não foi um nem dois sinais que o Senhor, na sua infinita misericórdia, revelou aquele comportamento prejudicial. A resposta daquela mãe sempre foi ”que mal há? É só um livro”. Hoje é triste ver uma mãe chorando, as filhas entregues ao mundo...
Permitir aos filhos que se entreguem a leituras que contendem contra o Senhor é educar? E a leitura da Palavra? Temos incentivados nossos filhos a ler a bíblia? De uma segunda senhora, lembro-me do amargo que trazia no coração e fazia questão de mostrá-lo a todos que a rodeavam, sempre com maldizeres ao pastor, sua família, ao obreiro, diácono, grupo de louvor e por aí foi. Até que certo dia seu filho que frequentava a igreja disse a ela que tomou uma decisão de sair. Desesperadamente essa mulher veio procurar ajuda. Disse que era para orar para seu filho. Ora, não foi seu próprio comportamento que o tirou? Não foi ela que plantou no coração do seu filho a dúvida, a desesperança nos dons, nos líderes da igreja?
     Quando negamos o erro que há em nós, aceitamos vê-los em nossos filhos. Foi isso que fizeram essas boas intencionadas senhoras. Mantiveram a contenda delas contra Deus. Ignoraram os dons, os conselhos, as pregações, e pior, dividiram isso com os filhos. Talvez hoje se apeguem a livros de autoajuda, trilhando caminhos de uma educação liberal, onde o filho não pode ser vigiado, antes deve experimentar tudo e ele mesmo ver o que é bom. O resultado é a sociedade e a juventude que vemos aí. Contender contra Deus é ensinar? 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O crente e o feijão


O crente é como um feijão. Enquanto o feijão está na sua forma bruta, não tem qualquer serventia. Destarte o homem. O homem natural, concebido e vivendo no pecado pode fazer muitas coisas para este mundo, mas não produzirá nada para o reino do céu.
Se o caroço de feijão morrer, dará lugar a produção de novos feijões. Se for bem cozido, no calor e pressão ideal, será um bom alimento. E o homem? Se morrer para o mundo, nascerá para uma nova vida em Cristo Jesus e dará muitos frutos para o reino celestial. Se o homem for levado ao fogo, representação da ação do Espírito Santo, o homem será transformado. Deixará de ser duro, seco, e dará lugar a características que sempre estiveram presentes dentro do coração, mas estavam adormecidos. Agora, essa vida, será alimentos para os demais.
O grande problema são aqueles que tem sido levados como feijões “cozidos no banho maria”. Estão “no ponto” por fora, mas por dentro continuam duros. Há crentes assim. Aparentemente passaram pela transformação do Espírito Santo, mas por dentro, continuam duros. Guardam ainda rancores, pecados, diferenças. Como diz o livro de apocalipse (03:15).. “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!”
Irmãos, oremos para que nossa palavra (água) possa ser aquecida pelo calor do Espírito Santo (fogo) para que nossa igreja seja como uma boa panela de feijão e aqueles feijões que não querem viver neste calor, que pulem fora da panela, porque tem muito feijão para ser cozido.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Filhos de Deus

Ef 05:01 SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;

Eu nasci num vilarejo na zona rural. Neste lugar, nós não éramos conhecidos por Joaquim, João, Antônio. Aos moldes antigos, as pessoas são conhecidos por: “Joaquim, filho do José da mercearia”, “João, filho do João Abêia (abelha), “Antônio, filho do Carlos da telha”.
Carregamos o nome da família em nós. Olhavam o filho e lembravam-se do pai. Das suas características, das suas qualidades.

Ef 01:05 E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,

Através do sacrifício de Jesus fomos feitos filhos do Pai. Mas fica a pergunta: temos carregados as características do Pai? Temos sido símbolos de amor, misericórdia, compaixão com o próximo? Temos continuado os negócios do Pai, levando a Verdade, pregando destemidamente como fizeram os profetas?
O homem foi feito a imagem e a semelhança de Deus. Com o pecado, perdeu essas características. Com o sacrifício de Jesus, é dado ao homem a possibilidade de recuperar essa imagem. Precisamos mostrar ao mundo exatamente essa semelhança com Deus, para que quando olhem para nós, digam: “está ali o Antônio, filho de Deus”.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O Segredo da Vitória.

Imaginemos quando o povo de Israel atravessou o Rio Jordão a passos secos. Iam passando pelo leito do rio e observando aquela grande coluna de água. Não era uma coluna tão grande quanto o mar vermelho que outrora ficara para trás, mas era tão assustador quanto. Se a água deixasse de ser contida por aquela força invisível, quem estivesse passando naquele momento não sobreviveria. Talvez no pensamento do Hebreu, mais do que a lembrança (certamente contada pelos seus ascendentes e lembrada por Josué e Calebe) da coluna de água do mar vermelho, imaginava agora com terror o fechamento das águas sobre os egípcios. E se acontecesse agora? No momento que estou passando? Terminarei meus dias assim?
Poderia ainda se lembrar do momento que Deus ordenou que fossem a guerra. O Senhor disse que deveriam se santificar. O povo foi a guerra e voltou derrotado. Motivo: havia pecado entre o povo. Passar o rio trazia esta mesma lembrança: e se no momento que estivesse passando, houver alguém em pecado? Deus havia dito que deveriam santificar para ver as maravilhas de Deus. A ausência de santidade era o veredito de verem juízo.
Independentemente da pouca fé do povo ou ainda quem sabe do risco de algum israelita estar em pecado, houve naquele dia um grande segredo daquela vitória. A arca. Sim, a arca. Ela era a representação da trindade e no momento da travessia do Rio Jordão a arca estava posicionada no meio do rio, como se sua presença segurasse toda aquele “multidão” de água.
O segredo da nossa vitória está em passar por um caminho que o adversário não previu e nem conhece. Quando todos imaginávamos que estávamos derrotados, eis que surge um novo e vivo caminho. Diferente. Ilógico e irracional. Madrugadas, jejuns, louvor, palavra, clamor pelo sangue de Jesus, consulta a Palavra, oração, enfim, meios que nos levam a caminhos “alternativos” que ninguém ainda provou, mas que somente o povo de Deus conhece.
Por derradeiro, caminhos novos são boas alternativas, mas nem sempre são viáveis e podem inclusive ser perigosos. Para vencer estes novos desafios, precisamos da arca. Precisamos da presença da trindade na nossa vida. Nestes últimos dias em que a ciência e tecnologia se multiplicam, multiplicam-se também a maldade e por consequência nossos problemas. As vezes parece que nos vemos cercados. O segredo da vitória e trazer o Senhor para dentro do nosso problema. A água do rio Jordão nunca, jamais, de forma alguma, nem por uma gota ousaria descer e molhar o pé de um hebreu. Para isso a natureza parou e curvou-se a glória e majestade do Senhor. Deus não conhece derrota. Como então a água afogaria sua representação ali naquele rio? Se conseguirmos trazer para nossa vida a presença do Senhor, não seremos envergonhados. Precisamos que Deus faça parte do nosso problema. Temos que trazer Deus para dentro do nosso lar, do nosso casamento, do nosso trabalho, temos que clamar pela presença de Deus nos nossos cultos, nas nossas igrejas, porque este é o segredo da vitória.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A operação da Trindade

Apocalipse - Capítulo 21

1: E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Operação do Pai: quando o povo estava cativo no Egito, a terra só produzia trabalho. Sem feriado, 13º, insalubridade...Eram escravos e escravo não tem filho, tem outro escravo. Estavam perdendo a identidade. O céu se limitava a sol e chuva. Até que Deus se lembrou de Sua promessa. Com mão forte e poderosa começou a agir com seu povo. Do céu agora vinha as maravilhas do Senhor que destruíam o Egito e enfraqueciam Faraó. No meio do deserto tinha ainda a nuvem e a coluna de fogo. Do céu vinha a sobrevivência do povo. A terra que antes não recompensava o trabalho, agora foram levados a uma terra que manava leite e mel: a terra prometida. E o mar? O mar que era a grande oposição que se colocava a frente dos israelitas, Deus o abriu no meio para que o povo passasse.

Antes da vinda do Filho, havia aproximadamente 400 anos sem voz profética em Israel. Não havia resposta do céu. Tudo que a terra produzia era para os romanos, tendo em vista que o povo estava dominado. Jesus veio e mudou este cenário. Deu a esperança de uma nova terra ao povo. Curou cegos, coxos, ressuscitou mortos, tantos quantos que, segundo a bíblia, se todos fossem escritos, não caberia em livros. Jesus deu nova família, novo trabalho, nova forma de viver. Trouxe resposta do céu que dantes não havia. E o mar? Jesus andou sobre o mar, mandou que se acalmasse e ainda tirou experiências dele (pesca maravilhosa).

Hoje vivemos a operação do Espírito Santo. Se antes estávamos cativos por causa do pecado, agora, libertos no sangue de Jesus, o Espírito Santo tem nos conduzido a uma nova terra. Temos encontrado um novo ambiente no trabalho, na família. Nova vida. Se antes o céu não respondia, temos visto e vivido que através da oração, os céus tem se aberto e as respostas tem vindo. Nosso Deus é um Deus vivo. Temos vencido as dificuldades que o mar tem oposto a nós. Jesus disse que faríamos obras maiores que Ele fez. Ele venceu o mar. Temos vencido também. Chegará um dia que o mar não existirá. Não existirá luta, prova, choro. O Espírito Santo tem nos conduzido, nos moldado para herdarmos esta nova terra, a eternidade. Enquanto não chega o grande Dia, começamos a desfrutar um poucochinho da salvação aqui.