quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lavando as mãos


(Mateus 27.24b) “Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco!”

Quando pequeno sempre julguei que o ato de Pilatos estava correto. Não julgou Jesus, foi democrático, deu ao povo para que O julgassem, afinal de contas: “a voz de Deus é a voz do povo”. (Será?)
Mas diz a bíblia:"Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30).
Pilatos fez aquilo que o evangelho de hoje faz. Não toma uma posição em relação a Jesus. Seguir ao Senhor exige renúncia a si mesmo, ao pecado, a vida passada, a opinião popular. Pilatos preferiu manter sua religião, sua posição social, manteve a opinião das pessoas em relação a si e negou a autoridade de Jesus, negou que seu cargo fora dado por Aquele que estava julgando.
Mas assim como dantes fora, hoje esse movimento é idem. Pilatos, em um gesto épico lavou as mãos. Suas mãos ficaram limpas e a consciência “suja” do sangue de um inocente. Quem não se define ao Senhor, enganando-se em uma religião qualquer, mostra a sociedade uma falsa santidade. Lavam as mãos (exterior) mas não o coração (interior). Nossa palavra ao Senhor é sim, sim, não, não. Deus espera que sejamos um povo definido na Sua presença. Que tenhamos uma posição e não nos envergonhemos em professar a fé Àquele que um dia levou a vergonha do nosso pecado em uma cruz.

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