segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Que em 2014...


E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles. Lc 06,12 -13.

Normalmente, levados pela mídia e pelos acontecimentos sociais, fim de ano é hora de parar pra pensar como foi o 2013 e repensar os planos para 2014. É a dieta que não saiu do papel, a poupança que não foi iniciada e o carro que não foi trocado. É assim mesmo...quase pra todo mundo...É um tempo também que aumentam os pedidos a Deus. Talvez, Ele nunca tenha ouvido tantos pedidos e promessas quanto ouça nos últimos dias do ano. O mal não está nos pedidos. O problema é que muitos pedidos não continuarão a ser feitos em forma de orações durante o ano.

Lembrei-me ontem do texto em questão. Jesus passou a noite toda no monte em oração. Ao amanhecer do dia, vai escolher seus discípulos. Escolheu Judas. Aquele que o trairia tempos depois. Teria o mestre errado em sua escolha? Falhou a oração?

Não! Ao descer do monte Jesus tinha a certeza do projeto que o Pai lhe confiara. E o projeto de Deus é o melhor para o homem.

Sem entender nada de Bíblia, projeto, salvação, num pensamento simplório, concebe-se que a eleição para o apostolado de Judas fosse um erro. Mesmo assim, caro leitor, ouso te perguntar se a tristeza pela traição de Judas não fora suprimida ao ver a obra que foi gerada no coração dos outros onze apóstolos, que após o pentecostes, saíram a pregar as boas novas.

Fechando o texto então. Que possamos ter um 2014 de mais oração, mais busca e comprometimento com a obra do Senhor. Só assim, entenderemos os “judas” que passamos nesta vida e poderemos colher mais frutos para a eternidade. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O jumentinho

Mc 11: 4 E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram.

Não se ofenda, mas se olhar bem, temos mais em comum com o jumentinho da história do que você imaginava...

A começar, vemos que o jumentinho estava amarrado, preso, fora da cidade, numa aldeia, entre dois caminhos...

Nós estávamos assim, presos e amarrados ao pecado, fora do caminho da benção, esquecidos na aldeia do mundo e tínhamos apenas dois caminhos; ou seguíamos o mundo e suas ofertas ou quem sabe nos enganávamos com uma religiosidade, um evangelho social e de boas obras. Aquele era sem dúvida o caminho natural do jumentinho e porque não dizer o nosso também.

Mas faltando aproximadamente uma semana para a obra salvífica de Jesus na cruz do calvário, o Senhor dá uma ordem aos discípulos para que buscassem aquele jumentinho. O animal estava identificado. Não era um lançamento de sortes. Não era o maior jumentinho da cidade ou o mais bonito. Era aquele determinado pelo Senhor.

Olha a gente se misturando de novo. Um dia, Jesus deu uma ordem em nosso favor. Jesus não pediu, não implorou ou solicitou favor, Ele mandou que nós fôssemos libertos e viéssemos ter o Encontro maravilhoso com Este que mudou as nossas vidas. É verdade, nós também não éramos dignos, não éramos os mais capacitados, mas Ele nos escolheu, nos chamou e nos livrou do caminho comum. O dono do jumentinho até argumentou alguma coisa, mas nada pôde contra o argumento: “O Senhor precisa dele”. Ainda que o inimigo tente, (antigo dono da alma do homem em pecado), ele nada pode contra a Palavra de Poder do Senhor.

Vem agora o jumentinho para servir a Jesus. Aqui algumas coisas me chamam atenção. Jesus estava terminando seu ministério e faltava pouca distância para entrar em Jerusalém. Andara praticamente todo Israel sem nenhum recurso, mas faltando pouco vai usar um jumentinho. Por quê? Para mostrar que Jesus não precisa de nós, mas Ele nos chamou para sua obra maravilhosa de salvação por amor.

Montado no jumentinho, Jesus entra em Jerusalém. Todos gritam Hosana nas alturas. Bendito o que vem em Nome do Senhor. Era uma glorificação a Jesus. E o jumentinho? O jumentinho some na história. Ele não aparece neste momento. Só se sabe que ele entrou em Jerusalém.

É nóis” de novo. Nossa vida deve servir para glorificar a Jesus. Não há em nós nada de bom, nada que mereça destaque, digno de elogios. A Jesus, toda honra, toda Glória, todo Louvor. Que quando as pessoas olharem possam ver o Senhor em nós, e que possamos alcançar a promessa de um dia entrarmos na Jerusalém Celestial.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os semi-igrejados

O perigo do legalismo e da falsa culpa é muito real. Mas, o perigo da desobediência e do auto-engano também é.
Eu quero falar sobre os membros de igreja que frequentam sua igreja com grande irregularidade. Eles não são desigrejados, desviados ou sub-igrejados. Eles são semi-igrejados. Eles aparecem algumas vezes, mas não toda semana. Eles estão dentro e fora, estão ligados e desligados, um domingo aqui e dois sumidos. Este é o escândalo dos semi-igrejados. Na verdade, Thom Rainer defende que a razão principal para o declínio de comparecimento à igreja é que os membros não vão tanto à igreja quanto costumavam.
Nós temos cristãos que só aparecem no Natal e na Páscoa provavelmente desde que temos Natal e Páscoa. Algumas pessoas sempre serão intermitentes em relação à sua presença na igreja. Eu não estou falando sobre cristão nominais que aparecem na igreja uma ou duas vezes ao ano. Estou falando sobre pessoas que passam por todo o processo de fazer parte de uma igreja, não têm qualquer problema com a igreja, mas, ainda assim, só entram por suas portas uma ou duas vezes ao mês. Se há igrejas com róis de membro muito maiores que a frequência média de domingo, ou seus sub-pastores abandonaram suas obrigações, ou há membros infiéis em seu meio, ou os dois.
Eu sei que não vamos à igreja, nós somos a igreja (blá, blá, blá), mas ser preciosista com nosso vocabulário não muda a exortação de Hebreus 10.25: Não devemos deixar de congregar-nos, como é costume de alguns. Reunir-se a cada Dia do Senhor com a nossa família da igreja é um dos pilares do cristianismo maduro.
Então, faça a si mesmo algumas perguntas.
Você estabeleceu a presença na igreja como um hábito inviolável em sua família? Sabe quando você acorda de manhã e pensa: “talvez eu dê uma corridinha hoje” ou “acho que vou fazer torradas esta manhã”? Não é assim que o comparecimento à igreja deveria ser. Não deveria ser uma proposição “se eu sentir vontade”. Eu sempre serei grato por meus pais tratarem a presença na igreja (de manhã e de noite) como um padrão inalterável. Não estava aberto a discussão. Não era baseado em circunstância extenuantes. Nunca foi um talvez. Nós íamos à igreja. Era isso que fazíamos. Isso tornava a decisão de todo domingo uma decisão simples, porque não havia realmente decisão. Exceto por doenças desesperadoras, nós sempre íamos. Dar à sua família o mesmo tipo de hábito é um dom que eles não apreciarão agora, mas normalmente te agradecerão depois.
Você planeja adiantado no sábado para que a igreja seja uma prioridade no domingo? Todos nós somos ocupados; por isso, pode ser difícil ir para igreja, especialmente com uma casa cheia de crianças. Nunca aproveitaremos o máximo dos nossos domingos se não nos prepararmos para eles no sábado. Isso provavelmente significa terminar o dever de casa, ir para cama na hora e abdicar de um pouco do futebol. Se a igreja só é lembrada mais tarde, você não pensará nela até que seja muito tarde.
Você organiza seus planos de viagem de maneira a minimizar a ausência no domingo?Eu não quero ser legalista com essa pergunta. Eu já viajei no domingo antes (embora tente evitar). Eu tiro férias e recesso para estudos, e perco 8 ou 9 domingos da minha igreja por ano. Eu entendo que vivemos em uma cultura móvel. Eu entendo que as pessoas querem visitar seus filhos e netos no final de semana (e como sou grato quando os nossos vêm e visitam). A época em que as pessoas estavam na cidade por 50 a 52 semanas por ano é passado. Viajar é muito fácil. Nossas famílias estão muito dispersas. Mas, escute: isso não significa que não podemos nos esforçar um pouco para estar por lá no domingo. Talvez você possa tirar a sexta para visitar as crianças e poder retornar na noite de sábado. Talvez você precise pensar duas vezes sobre investir numa chácara que te afastará da igreja por várias semanas durante o ano. Talvez você possa reavaliar sua suposição de que o período entre sexta à noite e domingo à noite é seu para fazer o que você quiser. É quase impossível crescer em amor por sua igreja e servir efetivamente na sua igreja se você está regularmente ausente. 
Você está disposto a fazer sacrifícios para reunir-se com o povo de Deus para adorar a cada domingo? “Mas você não espera que eu cancele meus planos para sábado à noite, certo? Sem chance de reorganizar minha agenda de trabalho. Este emprego exige que eu trabalhe todo domingo – eu teria que arrumar um novo emprego se quisesse estar regularmente na igreja. Domingos são meus dias de recarregar. Eu não cuidarei de tudo na casa se eu for para a igreja toda semana. Meus filhos não poderão jogar futebol se não formos nos jogos de domingo. Se eu tiver que terminar meu dever de casa antes do domingo, não poderei descansar na sexta à noite e o sábado todo. É claro que Deus não quer que eu sacrifique tanto só para poder aparecer na igreja!”. Não é exatamente o caminho da cruz, é? 
Você já considerou que talvez você possa não ser um cristão?Quem sabe quantas pessoas Deus salva “como pelo fogo” (1 Co 3.15)? Ir à igreja toda semana te torna um cristão? Absolutamente não. Perder 35 domingos por ano te torna um não-cristão? Isso já dá o que pensar. O povo de Deus ama estar com o povo de Deus. Eles amam cantar louvores. Eles amam comer à Mesa. Eles amam ser alimentados com a Escritura. Falta de frequência à igreja – ou seja, andar sem rumo – é, na melhor das hipóteses, sinal de imaturidade e, na pior, incredulidade. Sempre que Deus chama pessoas das trevas, ele as chama para a igreja. Se o culto de domingo é a comunidade dos redimidos, o que seu padrão semanal sugere a Deus sobre do que você realmente faz parte?
POR KEVIN DEYOUNG  traduzido por Josaías Junior

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Considerações sobre o texto da mulher pega em adultério.

Jo cap 08, vs 01 a 11.

Vs 01. Jesus desce do monte. Ainda que o versículo pareça fora de contexto com a história principal, o texto mostra que Jesus estava em um lugar que frequentava para orar. Verdade nº 01. Não existe vida espiritual sem oração.

Vs 02. Jesus vai ser “provado” dentro do templo. A pergunta dos religiosos se era para apedrejarem a mulher, não visava saber qual era a resposta que mais agradaria a Deus, mas simplesmente provar e testar Jesus. Muitas das nossas provas passamos dentro da própria igreja, provados por aqueles que menos esperávamos.

Vs 05. Jesus disse que veio cumprir a lei e não derrogá-la. E isso se cumpriu. A lei dizia que quem fosse pego em adultério deveria ser apedrejado e morto. Jesus é a pedra de esquina, rejeitada pelos edificadores (mas aceita pela igreja fiel). Aquela mulher teve o encontro com a Pedra e morreu. Morreu para uma velha vida de pecado e nasceu para uma nova vida em Cristo Jesus.

Vs 06. Jesus escreve com seu dedo na terra. Junte terra mais água e você tem barro. Deus soprou o fôlego da vida no barro e se fez o homem. Para deixar orientações a sua criatura, Deus escreveu com seu dedo nas pedras. A lei não foi suficiente. Então, Deus se fez homem e Jesus veio para escrever na terra do coração do homem uma nova lei, uma nova aliança. Jesus escreveu nos nossos corações a Sua Palavra que salva, liberta.

Vs 10. A acusação que estava sobre a mulher (acusação de morte), foi levada por Jesus, que tempos depois, morreria por esta própria mulher, por mim e por você. Por isso a pergunta do Mestre, “Onde estão os teus acusadores?”. Não havia e não há acusação para aqueles que entregaram sua vida para Jesus.

Vs 11. Aquela mulher foi salva de ser apedrejada. Estevão não teve a mesma “sorte”. Seria Deus injusto? Não!
O mais importante do texto não é o livramento da morte física, mesmo porque, tempos depois, aquela mesma mulher morreria de qualquer outra causa. A parte mais importante é o “vá e não peques mais”. Ali está a demonstração da força do evangelho, capaz de livrar o homem da morte espiritual, de mudar, de transformar, de dar as pessoas uma nova forma de vida.

Por fim, eu queria saber: porque não trouxeram o homem que estava junto com a mulher apanhada em adultério?

Será que a polícia de captura religiosa é tão eficiente quanto à nossa? Deixou fugir o homem. Será que a religião legalista judaica arrumou um jeitinho brasileiro para deixar o homem fugir para outro país e não se submeter à lei?

A religião judaica fez aquele dia algo certo e errado. Fez errado ao deixar, por motivos de corporativismo, políticos ou qualquer outro que seja, um pecador ir embora achando que estava “na vantagem” pois conseguiu esconder mais um pecado. Pode até ter escondido da sociedade, mas não se pode esconder nada nem ninguém de Deus. Mas fizeram algo certo. Pegaram uma pecadora e trouxeram a Jesus. Sabemos que não era essa a intenção, mas de qualquer forma, trouxeram Àquele que podia livrar a mulher do pecado. A mulher que estava presa saiu liberta, o homem que foi liberto, continuou preso ao pecado.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Arão e Jesus

Lv 09, 22 e 23 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou;e desceu , havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica. Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo povo.

O antigo testamento traz várias sombras daquilo que seria a Obra do Senhor na nova aliança.

Vemos em Arão a figura profética do Senhor Jesus, que um dia veio até este mundo como um simples homem, e se ofereceu em expiação pelo nosso pecado. Assim como Arão orou pelo povo, Jesus orou pelos seus discípulos (ex. Jo cap 17). Depois disso Jesus subiu ao céu e deixou-nos o Consolador. De lá pra cá, vivemos pela fé, pela esperança de um dia ver nosso Salvador.

Arão entrou na tenda da congregação, mas quando retornou abençoou o povo e a glória do Senhor foi manifesta. Jesus fará o mesmo, um dia Ele virá (breve), para abençoar o seu povo. Quando isso ocorrer Ele não virá como um simples homem, mas estará revestido de toda sua glória e majestade e daremos honras e glórias ao nosso Senhor e Salvador. Aleluia! 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Senhor fala ao povo

Êxodo Cap 33 vs11 E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.

No antigo testamento foram poucos os servos que foram chamados “amigos de Deus”. Quando o Senhor Jesus veio a este mundo, Ele veio mostrar que pela redenção no Seu Sangue, agora todo homem poderia ter esta intimidade de se achegar a Deus como um amigo.

No citado versículo vemos a sombra da obra redentora figurada na pessoa de Moisés, que do alto do monte ouvia Deus falar e trazia as informações para o povo que estava no deserto. Jesus foi aquele que também desceu do alto, do resplendor da sua glória e veio trazer ao homem a revelação do projeto do Pai.

Josué era o servidor, aquele que estava sempre na tenda e era o primeiro a ouvir os ensinos que Moisés trazia. Nós também hoje somos servidores, servimos ao Senhor. Nosso lugar é na tenda, figura da igreja, onde Jesus se revela e traz ao homem o conselho da VIDA para sobrevivermos e passarmos por este deserto até a terra prometida.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Efraim


Jo 11:54b mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e ali demorou com os seus discípulos.

"Havia muitas cidades em Israel. Por que Jesus foi logo para Efraim? Porque a sua ida à cidade de Efraim tinha um propósito espiritual e profético: Efraim foi o segundo filho de José. Nasceu no Egito em cerca de 1800 a.C. José lhe deu este nome porque se lembrou de todas as aflições pelas quais ele havia passado quando, ainda jovem, foi traído pelos seus irmãos, vendido por vinte moedas de prata e, apesar de inocente, aprisionado injustamente por um crime que não havia cometido. Depois de tanto sofrimento, José foi exaltado por Deus como governante geral do Egito. Ao pôr o nome de “Efraim” no segundo filho, José disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição” (Gn 41:52).

José foi, na Torá, um arquétipo de Cristo. O Senhor, naquele momento difícil de perseguição, foi para Efraim porque sabe que a história se repete: também será traído por seus irmãos, será vendido por trinta moedas de prata, será preso injustamente e pagará por pecados que nunca cometeu. Depois de tanto sofrimento, por Deus Ele crescerá na Terra de sua aflição e será exaltado como o maior governante do universo. Tudo isto Jesus verá em Efraim, “o segundo filho”, isto é, nos gentios, que O receberão como Governador Máximo, Rei dos reis e Senhor dos senhores."

PAGLIARIN Juanribe, O Evangelho reunido, Editora Landscape Ltda, 2005, pg 254 e 255. Obrigado ao amigo Waldir que me indicou o livro.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Alimento



Com o passar do tempo, agente vai conhecendo as coisas “boas” da vida. Conheci os refrigerantes, os refrigerecos, os refrigelatas, os petfrigerantes, entre outros derivados.

Junto com esses líquidos, eu conheci o suco de beterraba com cenoura. Pra piorar minha mãe misturava couve. Sempre disse pra minha mãe que beterraba e cenoura eram tão gostosos que ficavam debaixo da terra pra ninguém encontrar. O argumento da couve é que se viesse com manual de instruções estaria escrito: “Produto comestível, não deve ser ingerido na forma líquida”.

Não adiantava, o bendito suco sempre fazia parte da refeição. Primeiramente a Deus e segundo por essa atitude da minha mãe, hoje tenho saúde.

O evangelho hoje está muito superficial. É pregado um amor benevolente, que tolera o pecado. Isso não é amor. Amar é exortar. É pregar como pregavam os nossos irmãos na igreja primitiva. É lutar contra o pecado.

A cada dia que passa, ficam maiores os rebanhos da porta larga e menores os que pregam a porta estreita. E para não perder rebanho, ás vezes é melhor deixar a ovelha doente, raquítica, porque se aplicar remédio ou der um alimento consistente, a ovelha vai embora para "outro aprisco".

Conversava com um amigo sobre isso. Os pregadores tem uma responsabilidade muito grande. Servem alimento ao rebanho de Deus. Evidentemente que não dá para ser “pecadores nas mãos de um Deus irado” todos os dias, mas também, evangelho não é Jesus te ama e nem “Deus amou o mundo de tal maneira...”.

É preciso que as ovelhas entendam que ás vezes o que é amargo de ouvir, é bom para o interior. A Palavra renova, alimenta, lava, purifica, transforma, desintoxica...

Nesta última hora, de capim seco, é importante levar as ovelhas a pastos verdejantes, a águas tranquilas, e isso não passa pelo conluio ao pecado, mas muito pelo contrário, passa necessariamente a dar a ovelha o que ela precisa para viver e não o que era quer ouvir.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Jesus te identifica na multidão.


E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Lc 07, 13

Jesus vinha de Cafarnaum. Com ele, uma multidão de pessoas que estavam felizes por ter vista a cura do moribundo. Um contraste o esperava: uma multidão de pessoas tristes.

Não bastasse a dor de ter perdido o marido e por consequência, o primeiro sustento da casa, agora a viúva perdera o filho, a última esperança de sobrevivência. Mas Jesus aproxima-se dela e antes de qualquer ato ordena-lhe: não chores. Num tempo de carpideiras, profissionais do choro, Jesus identifica a mãe do falecido. Assim é o Senhor conosco; ainda que muitos aparentem estar na mesma situação, Ele conhece aqueles que realmente choram e esperam ser consolados.

Era um pedido insano para qualquer um. Talvez o sol castigante de uma caminhada de quase 38 km (de Cafarnaum a Naim), tivesse mexido com os neurônios do Mestre. Pedir uma mãe para que não chorasse naquela situação não era a atitude mais sóbria, mas ali havia uma demonstração de Fé. Era como se Jesus dissesse que não precisava sofrer, pois Ele estava presente (Jesus vai fazer o mesmo na ressurreição de Lázaro). O pedido de Jesus precedeu a sua operação, profeticamente o que ocorreria com a igreja (crer primeiro que os sinais nos acompanhariam).

Pronto, cessa-se o choro, Jesus toca o esquife e o morto ressuscita.

Não deu tempo dos religiosos israelitas questionarem que Jesus não podia tocar no morto, caso contrário ficaria impuro...

O toque de Jesus ressuscitou a esperança da Viúva. Trouxe vida a seu filho que fazia um caminho destinado a todo homem, sair da cidade rumo ao cemitério, mas agora inaugurava um caminho inédito, do cemitério para a cidade, mostrando agora o caminho que Jesus abriu para o homem, da morte para morar nas mansões celestiais.

O toque de Jesus parou a multidão que queria enterrar a esperança da viúva. O toque de Jesus é capaz de parar o mundo, que insiste em enterrar nossos sonhos, nossa esperança.

Jesus aquele dia falou com o morto e ele viveu. Jesus falou com o mar, com o vento e eles se acalmaram. Deixe Ele falar com você também!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Filhos da Ansiedade

E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Gn 16, 2


Já dissemos aqui neste espaço, respaldado pela ciência, que o mal do século XXI atende pelo nome de ansiedade. Rechaçado aqui os problemas oriundos de educação, alterações hormonais, entre outros que afetam o homem, não há como dissociar as “doenças da alma” com a incrível falta de fé que atingem as pessoas.


Sem fé é impossível agradar a Deus. E aí está o problema da ansiedade. Ela vai corroendo a fé, minando aos poucos a confiança que temos Naquele que pode nos livrar de tal preocupação.


Um estudo bíblico é de bom alvitre que passe pelos ensinos deixados por Jesus. Penso que a cruz do Senhor não durou apenas um dia em seus ombros. Jesus carregava a “cruz” de saber o dia da sua morte, e pior, a forma como iria padecer. Imagine você, caro leitor, se você soubesse o dia que iria morrer. Quão agonizante isso poderia pesar sobre você!


Enquanto Jesus tinha algo sério para deixá-lo preocupado, respondia a pergunta dos discípulos sobre este tema com a maior naturalidade, dizendo a eles para não se preocuparem com o que vestir, comer, com o que levarem, afinal de contas, o Pai cuidaria de tudo, assim como tem cuidado para nós, não é verdade?


O texto em referência diz respeito a quando Abrão tem um filho com Agar. Cansado de esperar pela promessa, o patriarca e Sarai definem resolver do “jeitinho brasileiro”. Para quem olhasse de fora, Abrão conseguiu resolver seu problema de ausência de herdade “sem o auxílio de Deus”, afinal de contas, nasceu Ismael. Mas será que resolveu? A história Bíblica conta uma série de problemas que aquele pai de família teve por causa deste filho.


Escrevendo aos Gálatas, o escritor bíblico vai se referir a Ismael como “filho da carne”, gerando “filhos para servidão”.


O primeiro filho de Abrão é o filho da força, filho da sua ansiedade. E é assim que agimos antes de conhecer ao Senhor. Tentamos com todas as nossas forças resolver os nossos problemas, mas o que era para ser solução, muitas vezes traz ainda mais angústia. Abrão, para resolver seu dilema fez aliança com uma egípcia.


Quando o povo ficou escravizado no Egito, a Bíblia diz que alguns nacionais daquela nação até deram ouvidos a Palavra de Deus, dita pela boca de Moisés, mas veja que interessante, quando o povo saiu do Egito, atravessando o mar vermelho, a Bíblia não faz referência a saída de nenhum Egípcio. Nem as unhas ficaram para trás dos Hebreus, até os ossos de José partiram, mas os Egípcios ficaram.


O egípcio não saiu porque o compromisso dele é com sua terra, com o Egito. Não é fazendo uma aliança com os egípcios de hoje que vamos resolver nossos problemas ou diminuir nossa ansiedade, mas o que tira a ansiedade do homem é a nova aliança em Cristo Jesus.


Meu irmão, você pode ser o melhor motorista, conduzindo o melhor carro, mas não se engane, um dia agente sempre perde o controle do carro da vida. É uma doença inesperada, o desemprego que chegou sem avisar. Isso não é uma particularidade sua ou minha, mas o grande problema do homem é achar que assim como ele perdeu o controle da situação, que Deus também perdeu. Pensar que Deus foi surpreendido com uma má notícia, assim como eu e você. Achar que Deus é passageiro de um carro desgovernado e que nada por fazer...


O salmista diz que Deus tem cada um dos nossos dias de vida contados em suas mãos ... não creia no acaso, Deus está no controle! Ele não é homem para que minta ou se arrependa. O que prometeu, ao tempo Dele, vai se cumprir. Isaque, o filho da promessa virá. Não deixe turbar o seu coração. Descanse. Ele prometeu que estaria todos os dias conosco até a Sua volta gloriosa.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Aboboreira


E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira. Jonas cap 04 vs 06.

Fugindo de Deus Jonas começa uma vida literalmente de descida. Desce a Jope, desce para o navio, desce para o porão do navio, desceu as águas do mar, desceu para dentro de um grande peixe.

Este é o caminho do homem que está fora do projeto de Deus. Uma grande descida.

Passado este episódio, sobrevivendo pela misericórdia e após pregar em Nínive, encontramos na narrativa da Palavra um profeta amargurado, triste, afinal de contas, os desígnios de Deus não coincidiam com o seus. Mas o cap 04 vai terminar com uma experiência interessante. Uma aboboreira deixou Jonas muito feliz.

A história é tão antiga quanto atual. O homem hoje vive feliz com suas aboboreiras. Tem mais prazer nelas, em coisas passageiras, que nascem e se desfazem com tanta facilidade do que amor ao evangelho. Não é difícil de achar alguém angustiado por uma aboboreira que morreu. Uma não aprovação numa prova ou a simples derrota do time de futebol. Assim como aboboreira subiu por cima de Jonas, existem muitas aboboreiras que estão subindo na cabeça dos homens e os fazendo “alegres” momentaneamente.

A Bíblia narra que a planta fez sombra sobre a cabeça de Jonas. Fez sombra em um dia e morreu no outro, deixando a lição que as sombras desta vida são passageiras e a melhor sombra para descansarmos é na Sombra do Onipotente.

Neste texto, Jonas é o perfeito exemplo do homem que está preocupado com sua vida de abóbora ao invés de procurar uma vida eterna. Vivemos dias de homens vaidosos, cheios de si, preocupados com aboboreiras de estimação.

As más escolhas de Jonas o levaram a profundezas. Cristo fez a boa escolha por nós, desceu no mais profundo para sermos resgatados e termos acesso a presença de Deus. Alegre-se por isso. Não por abóboras. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pregando toda a bíblia...



Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de repente, olhou para o céu e viu escrito entre as nuvens as letras VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas letras significavam: "VAI CRISTO CHAMA". Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho... O pastor, surpreso diante do relato, disse:

    Mas para pregar o evangelho, é preciso conhecer a Bíblia. Você conhece a Bíblia o bastante para sair pelo mundo pregando a sua mensagem?
    Claro que sim! - Disse o homem.
    E qual é à parte da Bíblia que você mais gosta e conhece?
    As parábolas de Jesus, principalmente a do bom samaritano.
    Então, conte-a! - Pede o pastor, querendo conhecer o grau de conhecimento bíblico do futuro pregador do evangelho. O caipira começa a falar:
    Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu entre os salteadores. E ele lhes disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade. E partindo dali foi conduzido pelo Espírito ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E sucedeu que indo ele  andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos. A rainha de Sabá viu isso e disse: "Não me contaram nem a metade". Depois disso, ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu, e disse: "Tiveste cinco maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido". E olhando ao longe, viu a
    Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: 'Desce daí, pois hoje almoçarei na tua casa'. Veio Dalila e cortou- lhe os cabelos, e os restos que sobraram foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto, não andeis inquietos dizendo: 'Que comeremos?', pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. E todos os que o ouviram se admiraram da sua doutrina."
    O caipira, entusiasmado, olhou para o pastor e perguntou:
    E então, estou pronto para pregar o evangelho?
    Olha, meu filho - disse o pastor - eu acho que aquelas letras no céu não significavam: "Vai Cristo Chama". Antes, deveriam ser lidas: "VAI CORTAR CANA". Moral da Historia: Um conhecimento superficial da Bíblia pode causar muita confusão.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tipos de "crentes"


E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai... Gn 09. 22-23

Lá pelas tantas, Noé resolveu ser lavrador. Do fruto do seu trabalho, embriagou-se e ficou nu na tenda. Ao saber da nudez de Noé, Cão (ou Cam) corre para contar a fofoca do dia àqueles que estavam do lado de fora. Sem e Jafé, sabedores do ocorrido, colocam uma capa em seus ombros e posteriormente cobrem a nudez de seu pai. É a história.

Existem hoje crentes Noé, Cam, Sem e Jafé.

O crente Noé é aquele que não vê como todos vêem. O embriagado vê as coisas de um modo diferente e que não demonstra a verdade real. Alguns crentes são assim: tudo está ruim, querem resolver os problemas na força, na razão, e não percebem que estão trazendo grande constrangimento a congregação, dando mal testemunho. O pior é que este tipo ainda costuma ser soberbo, e não se surpreenda se ele te disser: “Eu fiz a arca”!

O crente Cam é aquele que quer ver o circo pegar fogo. Ao ver um problema de dentro da tenda, quer logo ir contar para quem está fora da tenda (igreja). Os problemas da igreja são resolvidos na igreja. Paulo fez diversas recomendações a igreja a respeito disso. Cam não estava preocupado em resolver o problema que havia. Sua única preocupação era espalhar a má notícia. 


Por fim, exemplo aqui para nós é a atitude de Sem e Jafé. Sabedores do problema não se omitiram. Primeiro colocaram uma capa em seus ombros e posteriormente cobriram a nudez de Noé. Vejam que a provisão para Noé já havia sido experimentada pelos seus filhos. Àqueles que querem trabalhar na obra do Senhor devem se preparar para isso. Devem ser experimentados em orações, em madrugadas, em jejuns. É necessário que o servo perceba que a capa que ele está recomendando ao outro, serve nele também.  

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Quem você vai ajudar?

Gn 25, 22a. E os filhos lutavam dentro dela;

A história da gravidez de Rebeca é uma bela representação da luta que o homem enfrenta. Diz à palavra que os filhos de Rebeca lutavam dentro dela. Nasceram os gêmeos; Esaú era forte, gostava de viver perigosamente, longe da casa, nas caças. Jacó era varão simples e habitava nas tendas.

O homem gera em si duas vidas. E assim como Esaú e Jacó nasceram disputando, essas duas vidas que estão em nós, sempre estão a disputar. De um lado a carne e do outro o Espírito. É uma guerra!

A carne pede uma vida instigante, aventureira, é a busca do novo todos os dias, mas que nunca está completa...
O desejo da vida espiritual é estar perto da tenda, da igreja, próximo ao Pai...

A decisão de Rebeca foi ajudar a Jacó. A quem você vai ajudar?

mensagem: D. Farage – Ubá/MG

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O aspecto de quem vai para Jerusalém.


E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada, Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém. Lucas 9:52-54

Quantas vezes não encontramos lugar para nós neste mundo? Quantas vezes não encontramos uma programação na televisão? Ás vezes parece que vagamos por uma grande cidade e tudo que se apresenta é um outdoor escrito “Não há vagas pra você”.

Não achar lugar não é um “privilégio” seu ou meu. Chega a ser uma característica daqueles que tem o aspecto que vão para Jerusalém (vide texto). É para lá que queremos ir. É a Jerusalém celestial que almejamos todos os dias.

E que aspecto é este? Perguntaria alguém que está chegando agora. É o aspecto de um povo remido, lavado no Sangue do Cordeiro. É um povo que fala diferente, que se veste diferente, que se comporta diferente, mas acima de tudo, que tem um interior diferente. Um povo que não se conformou com o mundo.

Jesus não achou lugar na hospedaria para nascer. Não achou lugar na aldeia dos samaritanos para pousar. Não encontrou lugar para repousar sua cabeça. Talvez hoje você esteja assim, sentindo que não há lugar para você, muitas vezes por causa de seu aspecto. Não se preocupe, somos peregrinos aqui. Em breve, muito em breve, chegaremos ao nosso destino e lá encontraremos com Aquele que vai enxugar cada uma de nossas lágrimas. Vem Jesus!

Mensagem sugerida pelo amigo e irmão Anderson de Guiricema / MG.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Carros e Cavalos de FOGO



Acordar com a cidade cercada, certamente fez com que o moço pensasse que ainda estava a dormir e tudo não passava de um grande pesadelo. Não, não era. Antes o exército Sírio queria atacar uma nação (Israel), agora, cercara dois homens; um profeta e um moço medroso. (Texto: II Reis, cap 06).

Eliseu então utiliza-se da única arma que estava à sua disposição e a única que conhecia: a oração. O profeta ora para que o moço mudasse sua confiança. “uns confiam em carros e cavalos” Sl 20:07a. O moço de Eliseu confiava em carros e cavalos, o único problema é que este aparato estava do lado de lá, e não do lado de cá.

Ao ter seus olhos abertos, o moço continua vendo carros e cavalos, mas agora “de FOGO”. Percebeu naquele momento que o restante do salmo (ainda que desconhecido a ele) era (e é) solução aos servos “mas nós faremos menção do nome do Senhor”. Sl 20:07b.

Com o moço de Eliseu sabendo da última experiência de Elias, sua compreensão foi além...

Carros e cavalos são sinônimos de poder e força neste mundo. Mas ficam aqui, andam e cavalgam nesta terra e dela nunca passarão. Quando um carro de fogo apareceu registrado na Palavra, este separou o profeta que seria levado para o céu.

Naquele dia o moço viu que há Carros e Cavalos de fogo que pelejam por nós, que estão a nossa disposição, não somente para as coisas desta vida, mas que existe uma Operação Maravilhosa de Deus para nos levar a eternidade. Aleluia!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em que grupo você está?


Na multiplicação dos pães e peixes dois grupos ficaram marcados por suas atitudes. Um grupo sentou-se a relva do campo e esperou pelo alimento. Há aqueles hoje que sentam-se confortavelmente na frente de uma televisão ou nos bancos das igrejas e esperam. Não é deste grupo que queremos tratar.

O outro grupo era dos discípulos. Ao esquecerem a péssima ideia que haviam planejado (despedir a multidão), logo se voltam ao Mestre e começam a obedecê-Lo. Primeiro entregam a Ele o pouco que tinham (cinco pães e dois pexes), logo em seguida, distribuíram aquilo que o Senhor estava a multiplicar.

Enquanto saíam a entregar o alimento poderiam escutar: “Oh Pedro, volta aqui, você me deixou sem comida! Eu queria ter recebido pão e peixe do João, ele serve com muito mais amor! Até peguei um pouco de alimento daquele tal Levi, mas não vou com a cara dele!”. Entre as várias manifestações, não se deixaram abater por elogios ou críticas, afinal de contas, os elogios não os serviam, pois o milagre vinha de Jesus e as críticas não os afetavam, pois estavam maravilhados com a multiplicação.

Quem estava perto de Jesus viu o que foi feito. Viu que com tão pouco o Senhor fez fartura. Quem longe estava, talvez não teve a mesma visão e ao receber o pão e o peixe, não percebeu que estava diante de um milagre, assim, comeu e logo depois, foi embora.

Aqueles que estão próximos do Mestre, trabalhando ao Seu comando, tem visto e vivido o milagre. Entregamos a Deus o pouco que temos; nosso tempo, nossa aptidão e ficamos admirados como com tão pouco (com uma mensagem tão limitada, uma assistência tão falha, um louvor que deixa tanto a desejar), Jesus tem feito muito, multiplicado e alimentado tanta gente.

Ao término do serviço, ficou para cada um dos discípulos uma porção excelente. Quem está perto tem visto o milagre. Não tem se abatido. Hoje podemos escolher em que grupo estaremos. Assistir assentados ou trabalhar para Jesus; em que grupo você está?  

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sentença


Acusação: Pesa em desfavor do acusado o cometimento de toda sorte de pecado, por ações e omissões, utilizando-se de gestos, palavras, atos e pensamentos.

Das arguições preliminares: Alega a suspeição do juiz haja vista que este atuou como advogado no processo, conforme se vê em 1 Jo 02:01b, in verbis: se alguém pecar,temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.

Razão não assiste a defesa: Pelo princípio do juiz natural, a parte já conhecia por quem seria julgada, conforme “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia;” 2 Tm 04:08b. Acrescento ainda a previsão legal: Porque o Senhor é o nosso Juiz; Is 33:22

Ademais, durante toda a vida terrena o acusado teve a disposição o melhor advogado que exite, contudo, jamais quis utilizá-Lo, antes preferindo viver como se nunca o dia do julgamento fosse chegar.

Do mérito da defesa: Alega que foi um bom homem, sempre pagou suas contas em dia, tinha uma bela família onde cuidou dos filhos e da esposa, ajudou os pobres e fez boas obras, ia na igreja uma vez por semana, assim merece ser absolvido.

Defesa não merece prosperar pelos fatos e fundamentos a seguir:

A um; a alegação de que foi um bom homem não procede. Mc 10:18 E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.

Ora, é muita pretensão se dizer bom, querendo neste caso, ser acima do próprio juiz que nunca se referiu a si próprio como tal.

A dois; dizendo ser pagador de suas contas, também em nada melhorou sua situação. Vejamos: Mt 22:21 Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Ao pagar suas contas, que nada mais são do que as contra prestações do usufruto da sua própria vida, não fez mais do que sua obrigação.

A três, os dizeres de cuidar dos filhos não tem validade perante o juízo. Ainda que o acusado tenha juntado provas que em seu tempo muitos pais não educavam seus filhos e inclusive os abandonavam, conforme se vê: Eis que os filhos são herança do Senhor, Sl 127: 03a, estamos diante de uma dádiva ao acusado e não um motivo de escusa.

A quatro, o cuidado com a esposa também não convence o julgador. Aliás, pelo que se vê, Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor. Pv 18:22 Conforme se pode ver nos extratos de registros funcionais, o acusado teve uma excelente esposa, que durante muitos anos o chamou para ir a igreja, mudar de vida e fugir do juízo final, mas sempre o réu alegava que pela manhã, na escola dominical, estava cansado ou ia ver a “Fórmula 1”, e a noite, que ficaria em casa para ver o futebol. Assim, a alegação ESPOSA ainda pesa mais contra o acusado.

A cinco, a alegação de ajudar os pobres e fazer boas obras não tem validade neste tribunal. Ajudar os pobres era sim um mandamento e uma obrigação, mas por si só não era suficiente para elidir o pecado. Ef 02:8 -9 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

A seis, ir na igreja uma vez por semana, também não livraria ninguém do juízo, conforme se vê, Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Mt 07:21, mesmo porque, embora tivesse ido na igreja algumas vezes na vida, consta no livro de registro que o réu: não prestava atenção nas pregações, antes, criticava o pastor, ficava observando os frequentadores da igreja, fazendo julgamentos a respeito dos tais, dormiu em 27 oportunidades, saiu mais cedo sem esperar o término diversas vezes e conseguiu a proeza de contar duas vezes quantas telhas tinha no telhado da igreja, embora nas duas vezes, errou a conta.

A sete, deixa-se claro que nenhum dos argumentos apresentados foi capaz de elidir as faltas cometidas, logo, configurado está o cometimento dos pecados. Destarte, necessário, pela dosimetria da pena, aplicar a pena base para o caso em lide: Vejamos a previsão da pretensão punitiva:

Porque o salário do pecado é a morte, Rm 06:23

Por todo o exposto, o acusado sabia que alguém deveria ter morrido em seu lugar para livrá-lo da sua pena. Apesar de saber disso, nunca colocou em prática, nunca morreu para o mundo, nunca aceitou Aquele que morreu em seu lugar, antes aceitou os prazeres da vida, logo, sua sentença será (…).

Esta sentença será a mesma de qualquer um que não aceita a Jesus como salvador. Neste tribunal, não cabe “in dubio pro reo”, não cabe recurso, nem embargos infringentes, nem o julgamento terminará em “pizza”. Mude sua sentença enquanto é tempo!