quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sociedade e Direito

Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida. Habacuque 1:4

Conforme preceitua o professor Leonardo Boff, “passamos por uma crise ética na sociedade sem precedentes”. Para o filósofo Inglês Hobbes, o “homem é mau por natureza”; mas convenhamos que o homem nunca foi tão mal como nos dias de hoje.

Antigamente existia dois fortes valores que controlavam a sociedade: a família e a religião.

Eu não sou tão velho quanto a minha feição facial revela falsamente. (quem me conhece sabe disso). Mas lembro-me que ainda pequeno, o olhar do meu pai de canto de olho era suficiente para eu sair da sala onde ele e alguma visita conversavam. Ir para cozinha? Nem pensar! Menino não escuta conversa das mulheres. Logo, o quarto era a opção mais próxima.

Brigar na rua era sinal de duas coças...uma na rua, afinal de contas, meu avantajado porte físico só me permitia correr (e muito...). Ao chegar em casa, lembro-me até hoje da bendita goiabeira que sempre tinha uma vara fina aguardando ser cortada.

Ainda voltando a vara de goiabeira, era mais intimidação. Poucas vezes ela teve o prazer de tocar minha “macia” pele lavada com sabão de coco...(feito em casa, diga-se de passagem).

Era sempre novo demais pra ir pra rua sozinho ou voltar tarde pra casa. Sempre velho demais e já passava da hora de trabalhar, dizia meu pai... Tirar nota vermelha na escola, bem, nem te conto.

Minha família não era diferente de muitas outras. Aliás, parece que as mães faziam curso no mesmo lugar. Quando na reunião de família na casa da avó, se algum primo brigava, as mães não chegavam para tirar satisfação umas com as outras. Cada um pegava seu filho e daí pra frente, o leitor já imagina...

A transmissão de valores transcendentes também era certo. Temer aos pais e a Deus era princípio.

Com o tempo, a sociedade foi mudando seus valores. Hoje a família está cada vez mais sem poder, sem respeito. Se uma criança pede aos pais a nova geração de uma famosa marca de celular, que por sinal, antes do fim do mês já estará desatualizada, e os pais não dão, a criança entra em crise existencial, emocional, começa a fazer tratamento psicológico e a pensar em suicídio. Os pais hoje são controlados pelos filhos.

Junto com a mudança da família, com uma geração criada por babás e “videogames”, perdeu-se também o temor a Deus.

Religião” passou a ser um tema estigmatizado. O modelo de sociedade contemporânea é ateísta. Veja, por exemplo, que na escola é ensinada a teoria do bing bang como início do mundo e a teoria da evolução como explicação da existência humana, mas nem sempre é mencionada a teoria da criação por Deus. Em síntese, perdeu-se os valores transcendentes, perdeu-se a família, e substituímos pelo o quê?

O direito explica: o que mais estudo são as expressões “dignidade da pessoa humana” e “princípio da solidariedade”, contudo, isso tudo é muito bonito no papel, mas na prática, a sociedade é vazia. Não se pensa no outro, em ser solidário. A criação da geração “Y” somente aprendeu a ser sozinha graças a infernet. Se os filhos não estão sendo criados para honrar seus pais, não é a lei que fará isso.

A sociedade está ruindo porque trocou dois pilares sólidos (Deus e família), por pilares fraquinhos (Estado e lei). Conclusão: É o tempo do fim e este aqui não é nosso lugar. Ora vem Senhor Jesus!!!

terça-feira, 10 de junho de 2014

O Evangelho e a Copa do mundo.

Estima-se que a copa do mundo vai custar 25 bilhões aos brasileiros. Temos 13 das 50 cidades mais violentas do mundo. Alguns dos sistemas de transportes (metrô, ônibus) estão em greve. Parte das polícias também. Problemas com saúde e educação. Agora, fala a verdade, mesmo assim, a impressão que dá é que a copa vai acontecer normalmente. Um dos dirigentes da FIFA disse que os estádios brasileiros ficarão prontos horas antes do jogos. É a teoria “Na hora sai”. Talvez seja cultural, não atoa, mais de 60% dos brasileiros deixam para entregar a declaração de imposto de renda nos últimos três dias.

O evangelho no Brasil parece uma grande copa do mundo. Tudo é festa e a grande expectativa é a mesma: “na hora sai”!


Não, na hora não sai. Deus não é brasileiro. Não se iludam esperando que a televisão ou marketing resolverão. Na hora, vão sair aqueles que foram fiéis ao Senhor. Sairão aqueles que não fizeram do evangelho uma festa profana, corrupta. Sairão servos e servas que levaram a sério serem santos de Deus. Esses vão sair e vão morar eternamente com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Lá, sim, na Glória, haverá uma festa eterna, onde as nações do mundo todo se juntarão e serão o que aqui na terra já somos, um só povo em Cristo Jesus.  

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O que te trás de volta?

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, Lucas 15:18a

O dinheiro do filho pródigo não acabou do dia pra noite. Ele não foi roubado. Ele foi perdendo a cada dia que se passava. Cada dia ele perdia mais seus bens, perdia contato com sua família, perdia saúde e tempo. Mas houve um dia que ele tomou uma decisão.

Não sei ao certo o sentimento que trouxe o filho pródigo de volta ao Pai. Talvez fosse apenas o desejo de saciar sua fome (pois na casa do Pai havia alimento), talvez fosse saudades ou outro sentimento qualquer. Mas uma coisa era certa: a decisão de voltar ao PAI.

Isso parece irrelevante mas faz toda a diferença. Imagina se o filho ao retornar, ao invés de primeiramente encontrar com seu Pai, encontrasse com seu irmão. Este, amargurado, magoado, certamente não o receberia bem. Talvez dissesse ao pródigo que fosse embora, afinal de contas, não era bem vindo na casa, era a vergonha da família, etc, etc.

Se o desejo fosse apenas voltar pra casa, como não seria bem recebido, fatalmente aquele filho iria embora novamente. Se o desejo fosse apenas uma casa, talvez, no meio do caminho da vida, arrumasse uma outra casa que lhe desse um bom emprego e suprisse sua fome, mas vejam, nesta nova casa, o filho não teria direito a herança.

A decisão do filho era ir encontrar com o PAI. Não importa o que aconteceria, não importa se seria ou não bem recebido pelo seu irmão, importava encontrar primeiramente o PAI. Era Dele que necessitava.

Quantas pessoas hoje estão afastadas da casa do PAI por causa de um irmão. Ressentimentos contra um irmão, contra um diácono, contra o pastor... Já tive o desprazer de ouvir algumas vezes a seguinte frase “se fulano vier eu saio da igreja”, “Deus não pode salvar alguém tão ruim assim”.


Toda casa tem um irmão problemático. É preciso aprender a lidar com ele(s). A diferença com o irmão não se compara a benção que o PAI tem para o filho. Que Deus nos ajude a sermos filhos melhores e irmãos melhores em Cristo Jesus. Amém! 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Uma questão para pensar

Geazi foi atrás dos presentes que Eliseu recusara e ficou enfermo.

Saul, por ganância, quis o despojo da guerra que Deus dissera para não trazer. Perdeu o reinado.

Jesus disse que era mais fácil um camelo passar pelo orifício da agulha do que um rico entrar no céu. O jovem rico que o diga...

Jesus disse ainda aos discípulos para que fossem pregar sem bolsas, afinal de contas, pra que levar bolsas se não iriam receber dinheiro?

O próprio Jesus foi “vítima” da ganância pelo dinheiro, quando Judas o vende por trinta moedas de prata.

Pedro e João nada deram ao paralítico, senão a benção de ser curado. Não cobraram antes. Não cobraram depois.

Ananias e Safira morreram por reter dinheiro.

Simão ofereceu dinheiro a Pedro para que fosse lhe dado o poder de impor as mãos e fosse derramado o Espírito Santo. Foi severamente repreendido.

Os ricos que se aproximaram da igreja primitiva ficavam com menos propriedades, uma vez que as vendiam e repartiam com os irmãos.

Será que a teoria da prosperidade é mesmo o melhor caminho para a igreja?